50 Anos de Graças e Bênçãos

A Comunidade Nossa Senhora das Graças teve seu início com a catequese em 9 de fevereiro de 1951, com o Padre Boaventura Pellis, na Escola Rural Dom Bosco, tendo como catequista Dona Isolina Sabino Costa. Essa comunidade fazia parte da Paróquia Nossa Senhora do Desterro, cujo Vigário era o Padre Félix Gonzalez Sedanno. Em 19 de agosto de 1951, se conseguiu a primeira imagem de Nossa Senhora das Graças, medindo 86 centímetros, e com o consentimento da diretora da Escola Rural Dom Bosco, a mesma ficou na escola juntamente com outros 4 oratórios, que eram utilizados nas rezas que eram realizadas nas residências.

Em 1954, o Vigário passa a ser o Padre Alfredo, e o diretor de catecismo o Padre Theodoro.

Em 22 de fevereiro de 1955, o Sítio Paraíso, mais uma benção para nossa futura paróquia, surgia associação que seria o espelho da nossa comunidade, que é a Legião de Maria, a presidência da senhora Arlete de Souza Mendonça, iniciando assim as visitas às casas, levando assim uma mensagem bíblica.

Em outubro de 1956, o Padre Alfredo obteve da diretoria a permissão para que uma vez no mês, às 10h, tivéssemos missas. As missas eram em latim. Porém, tínhamos 25 livrinhos, para dialogar em português com os fiéis, e ainda sobravam livrinhos. Os legionários insistiam na visita às residências. E a graça aconteceu! Pois passamos para 50 livrinhos, depois para 100 livrinhos. Mais tarde, cada pessoa deveria adquirir seu próprio livrinho para acompanhar as celebrações.

Em 1º de dezembro de 1957, foi lançada a pedra fundamental para a construção da capela.

Em 11 de fevereiro de 1958, foi iniciada a construção da nova capela. Em 9 de setembro de 1958, foi concluída a construção da mesma.

Em março de 1960, chega da Espanha, o Padre Manoel Lopes, que nos dá duas missas, e muda o horário das mesmas, passa a ser às 18h, sendo um horário mais acessível aos fiéis. O Senhor Joaquim Santos, doou a atual imagem, medindo 1 metro e 93 centímetros de altura.

Em 1962, passamos a pertencer a Paróquia Bom Pastor.

Em 1963, começou a ser adquirido o material para a construção da casa paroquial e da nova matriz.

Em 1º de agosto de 1966, é instituída a comissão de obras. Em outubro de 1966, após a volta do Padre Luiz Manoel Manarõn, o mesmo iniciou as obras, pois, já se possuía material suficiente, bem como dinheiro em caixa.

Em março de 1967, a casa paroquial ficou pronta. Em julho de 1967, inicia-se a fundação das pilastras da nova matriz, trabalho realizado por dois homens: Senhor Gerci Solentino e Senhor Antônio Alves. Em outubro de 1967, iniciou-se pelas crianças, a Campanha dos Tijolos, esta, comandada pelas catequistas Dona Marinete e Dona Conceição, para o levantamento das paredes da igreja, sendo as mesmas, concluídas no final de novembro do mesmo ano. Em 30 de dezembro de 1967, 30 homens batem a primeira etapa da laje, em clima de muita alegria.

Em 11 de maio de 1968, se realiza a segunda etapa da laje. Em 19 de outubro de 1968, 49 homens concluem a laje, juntamente com a valiosa ajuda das senhoras, moças e crianças.

Em 1º de janeiro de 1969, a Paróquia Nossa Senhora das Graças é constituída por decreto pelo então Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara, e assinada a promoção de Vigário para o Padre Raul Peres, que estava de férias e só inicia seus trabalhos no dia 9 de fevereiro. Não houve posse oficial, pois o Padre Raul já chegou trabalhando, pois havia ainda muito a ser feito. E só no último domingo do mês de abril, na missa das 19h30, é que foi lida o documento de criação da paróquia, e a posse do Vigário.

Em 25 de outubro de 1970, é que é inaugurado o novo templo. Em 30 de outubro de 1970, a comissão de obras encerra seus trabalhos e comunica ao padre que não há mais nenhuma dívida a saldar.

E assim como em Ato dos Apóstolos, capítulo 1, versículo 42-47, nossa comunidade se encontrava unida na oração e na ação. Assim também iniciava nossa comunidade, que após muitas dificuldades, mas até hoje existe, graças a ação do Espirito Santo, que age em todos nós e nos impulsiona o espírito comunitário. Assim como aconteceu com nossos fundadores, que nos deixaram um exemplo de oração, perseverança e fé. Queremos agradecer a todos vocês, fundadores, que Nossa Senhora das Graças cubra a todos vocês com seu manto sagrado, lhes dando muita paz e saúde, até mesmo os que já estão com nosso Pai Celeste, que se encontrem face a face com o Pai e com nossa Mãe das Graças.

Seguir Como Leigo a Igreja para uma Caminhada Pastoral Consciente

SALVE MARIA DAS GRAÇAS… RAINHA DA PAZ
Novembro se descortina e com ele, a nossa Padroeira abre seus braços, num convite para praticarmos a Paz.

Recitando a Ave Maria e a Salve Rainha, saudamos a Virgem Santíssima Maria das Graças com o clamor de SALVE. Eis o primeiro título dado a Maria na oração: RAINHA… Poder no céu e na terra. Suplicante. O que ela pedir, ELE concederá, como aconteceu nas Bodas de Caná. Maria, mãe do Absoluto. Rainha dos Anjos: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”, disse-lhe o Anjo.

Não temas Maria, porque achaste graça diante de Deus.” Maria, mãe da VIDA, d’AQUELE que nos disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.” Maria das Graças deu vida ao Cristo Jesus, e por meio dela, recebemos a vida de graça em nossas vidas. Maria é aquela que ilumina os caminhos da Fé, levando-nos à esperança e à caridade. É aquela que nos ajuda a vencer as ameaças do Mal, penetrando nossos corações, levando-nos a encontrar a força do Espírito Santo que vence todo o pecado e suas manifestações. O caminho da fé está unido àquela que vigia por cada um de nós com ternura, misericórdia e amor. Esmagadora da cabeça da serpente que nos protege com seu manto virginal, Maria das Graças convida-nos a contemplar toda a vida de seu filho Jesus na reza do terço, onde em cada Ave Maria saudamos com a mesma saudação do Anjo Gabriel.

Papa Francisco nos exorta: “Toda a existência de Maria é um hino à vida, um hino de amor à vida: Ela gerou Jesus na carne e acompanhou o nascimento da Igreja no calvário e no cenáculo.”

São Bernardo e Santo Antônio, doutores da Igreja, afirmam que, “para ser eleita e destinada à dignidade de Mãe de Deus, devia a Santíssima Virgem possuir uma perfeição tão grande e consuma-da, que nela excedesse todas as outras criaturas”.

Ela é MARIA DAS GRAÇAS, RAINHA DA PAZ!

Sagrado Coração de Jesus: Sustento para os Leigos

Ser Testemunho de Cristo Ressuscitado onde vivemos, trabalhamos e moramos é o papel do leigo na Igreja. Faz-se necessário tornar-se um membro no corpo da Igreja onde Cristo é a cabeça.

Após a grande celebração de Corpus Christi, a Igreja nos leva a refletir sobre o Sagrado Coração de Jesus que nos faz mergulhar no grande Mistério do Amor de Deus pela humanidade; onde a Misericórdia Divina, se revela totalmente a nós, por meio de seu Filho Jesus. Esse Coração inquieto, inflamado de amor misericordioso pela Humanidade é que leva cada leigo a viver a Encarnação viva do Amor de Deus, para Conosco.

Quando nos deparamos com essa verdade que converte e muda cada coração humano, tornamo-nos sedentos de amor e da verdade que é o próprio Deus. O fogo abrasador de Deus que Ilumina, Sustenta e Aquece o coração frio; envolvido pelas trevas dos pecados. Nesse Coração, a presença do Cristo que se inclina até a nossa condição humana, é a revelação do amor do Pai. É a graça da salvação eterna que recebemos no sacrifício da Cruz.

Jesus revela a Santa Margarida Maria: “Prometo-te também que meu Coração se dilatará para espalhar, em abundância, as influências de seu divino amor sobre os que lhe derem esta honra, e que conseguirem que esta honra lhe seja dada”.

Pio XII, na Encíclica Haurietis Aquas (sobreo Culto ao Sagrado Coração de Jesus) de 1956, toda dedicada ao Coração de Jesus, afirmou o seguinte: – “O Coração de Cristo é o Coração da Pessoa Divina, isto é, do Verbo encarna-do, e portanto representa e quase põe diante dos nossos olhos todo o amor que Ele teve e tem ainda por nós. Precisamente por esta razão, o culto ao Coração Sacratíssimo de Jesus deve merecer tanto a nossa estima, que o consideremos a profissão mais completa de toda a Religião cristã… Por conseguin-te, é fácil concluir que, afinal, o culto ao Coração Sacratíssimo de Jesus é o culto do amor com o qual Deus nos amou, por meio de Cristo, e é também a prática do nosso amor a Deus e aos outros”.

Mãe de Pentecostes

Maio chegou e imediatamente pensamos em Maria. Faz-se necessário lembrar também da vinda do Espírito Santo que permeou toda vida desta mulher que experimentou e ensina-nos, até hoje, como agir a partir da ação do Espírito Santo.

Maria experimentou a ação do Espirito Santo, antes de Pentecostes acontecer após a Ressurreição e Ascensão do Senhor… porém Ela experimentou muito antes a ação do Espirito Santo; quando o Anjo lhe anunciou: “O Espírito Senhor virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com sua sombra” (Lc 1,35a)… e sob a ação do Espírito, Maria colocou-se a viver intensamente a Missão que Deus lhe confiara.

Precisamos deixar que Pentecostes aconteça em nossa vida, no exemplo Maria, que não esperou; mas que se pôs a serviço, oferecendo a Isabel seu auxílio. Ali, junto a Isabel, experimenta mais uma vez a ação divina quando a criança se mexe no ventre de Isabel e esta fica plena do Espírito Santo. Maria é a Estrela Guia que surge para conduzir o barco-igreja. Quando os Discípulos ainda não conseguiam ver, quando a fé vacilava, Maria permaneceu resoluta, fundamentada na ROCHA firme e cheia do Espírito Santo. Maria é Aquela que sempre reúne seus filhos e os entrega ao Filho.

No cenáculo, Ela rezava com os Discípulos que ainda não entendiam a missão da maternidade espiritual que Jesus havia declarado ao dizer para João: “Eis aí a tua Mãe!” (Jo 19, 27).

Em Maria, encontramos a FÉ. Maria sempre teve uma relação muito intima com o Espírito Santo, como nos mostra a Sagrada Escritura quando relata a ANUNCIA-ÇÃO/ENCARNAÇÃO de Jesus. Em Maria, a intercessão é plena para que possamos ser submissos à moção do Espírito e que possamos responder sim ao plano que Deus tem para nós. Maria viveu toda sua vida guiada pelo Espírito; por isso chegou até o dia de Pentecostes junto com os apóstolos.
“Tu (Maria), que no Pentecostes, juntamente com os Apóstolos em oração, imploraste o dom do Espírito Santo para a Igreja nascente, ajuda-nos a perseverar no seguimento fiel de Cristo. A ti dirigimos com confiança o olhar, em “sinal de esperança certa e de conforto, enquanto não vier o dia do Senhor”. Papa Bento XVI

No Coração de Jesus está o Coração de Maria

O Pai sempre teve como objetivo alcançar o coração de todos nós, para que sentíssemos que Deus nos protege. Jesus estava pregado na cruz quando o centurião, para certificar-se de que ELE estava morto, fincou uma lança no seu lado direito, atingindo seu coração, donde jorrou sangue e água; tornando-se o SINAL mais profundo da Graça do Pai. O Sagrado Sangue do Salvador jorrou para purificar-nos e este coração não mais fechou. Coração que, por uma pequena abertura, espalha MISERICÓRDIA para a Humanidade.

No momento extremo de sua vida, Jesus nos entregou à sua Mãe e, assim sendo, Maria nos leva a Cristo e Cristo nos leva a Maria. A Mãe sempre nos envia até Jesus. Nas Bodas de Caná ela nos diz: “Fazei tudo o que Ele vos disser.” Quanto mais nos aproximamos do coração de Maria, mais sentimos o quanto é suave caminhar para o Coração de Jesus, através dessa chama que arde e não se apaga. O Coração de Jesus é um coração compassivo, capaz de dar a vida por suas ovelhas. O coração de Maria é o coração da Mãe que vivenciou a compaixão do Pai: aquela que experimentou a Paixão e Morte de Jesus. Maria experimentou a mansidão, a humildade e a misericórdia. Todo o sofrimento vivido por M.a aos pés da cruz, já havia sido profetizado por Simeão no templo, quando dissera que o coração de Maria seria transpassado pela espada.

O Pai idealizou essa união, que culminou na Aliança dos dois corações: um SAGRADO e outro, IMACULADO.

O Papa Francisco em uma de suas homilias nos diz: “A misericórdia de Jesus não é apenas um sentimento, é uma força que dá vida, que ressuscita o homem!”

“São João Eudes mostrou, por argumentos teológicos, que o Coração de Jesus e o de Maria na, têm diferenças entre si, mas constituem, pela união existente entre ambos, um só e mesmo Coração. Jamais tivemos, no entanto, a intenção de separar duas coisas que Deus uniu estreitamente, como são o Coração augustíssimo do Filho de Deus e o de sua Bem-Aventurada Mãe: pelo contrário, nosso propósito foi sempre, desde os primórdios de nossa congregação, de contemplar e honrar estes dois amáveis Corações como um mesmo Coração, em unidade de espírito, de sentimento e de afeição. , como está manifestamente expresso na saudação que fazemos todas os dias ao Divino Coração de Jesus e Maria, bem como na oração e em várias partes do Ofício e da Missa que celebramos na festa do Sagrado Coração de Maria Virgem”.

Maria: da Aparição à Oração e à Contemplação

O Concílio do Vaticano II afirma que “Maria, pela sua participação íntima na história da Salvação, reúne por assim dizer e reflete em si as mais altas verdades de fé” (LG 65). E São João Paulo explicita: “Ela é como um espelho em que se refletem, da maneira mais profunda e luminosa, as maravilhas de Deus”.

Maria não é o centro do Cristianismo, mas; nos sinaliza que através da reflexão, meditamos a vida do Salvador e, assim sendo, somos levados à Redenção, ao Perdão e à Salvação; quando rezamos e contemplamos os Mistérios enunciados no Rosário.

Cristo é o único Salvador, em Maria encontramos o caminho e a missão para estarmos ao lado D’ELE, para Servir à Igreja e à humanidade. Maria, Mãe unida a Cristo por um elo indissolúvel sinal Misericordioso de Graças e bênçãos.
Em Maria, a contemplação do Amor e da Misericórdia de Deus por nós, reúne a beleza da maternidade e da discípularidade perfeita.

Nas aparições Marianas, mentes e emoções, abrem corações, em busca do segredo que se torna visível, diante de nossos olhos. Todo acontecimento é Deus em seu Amor Trino e infinito. Tudo vem d’ELE. Nas aparições há encantamento e sedução, onde brotam a fé, a esperança e a caridade.

Em Fátima os Pastorinhos assim se expressaram: “Gostei muito de ver o Anjo, mas gostei ainda mais de Nossa Senhora. Do que gostei mais foi de ver Nosso Senhor naquela luz que Nossa Senhora nos meteu no peito. Gosto tanto de Deus!” Como nos disse o pequeno Francisco, no seu espírito contemplativo… enquanto Lúcia exclamava: “É esta graça de Deus que atua em nós, levando-nos onde Deus nos quer conduzir, e vamos contentes, como crianças abandonadas nos braços do Pai”.

Há um apelo constante na mensagem das aparições em Fátima: REZAR PELA PAZ DO MUNDO, BUSCANDO A CONVERSÃO… hoje a mensagem continua como uma súplica, para que reconheçamos a necessidade da humanidade de buscar a paz que vem de Deus. “Foi a dor dos filhos que fez gritar o coração da Mãe”, advertiu S. João Paulo II, em Fátima. Rezar pela paz é contemplar a história da humanidade, é buscar a Salvação e alegrar-se em Cristo, fazendo nova todas as coisas.

A Superação da Dor por Amor à Humanidade

Às vezes somos capazes de achar que entendemos uma Quaresma, uma Via-Sacra, uma Semana Santa.

Será que imprimimos o caráter de Cristo em nossas almas? Será que somos capazes de negarmo-nos a sofrer como o CRISTO sofreu? Carregamos nossa cruz e a dos outros?

A Vida Eterna não é estarmos com os olhos voltados apenas para o que vemos, mas para o que não vemos: o grande Mistério de Amor.

O Amor que faz parte da natureza Divina, que se manifesta na glória que vem ao nosso encontro para praticarmos o bem. O Senhor se submete ao sofrimento de uma cruz.

Será que após tantas Quaresmas e tantas Vias – Crucis, não entendemos esse ato de Humildade e de Amor?

Em Cristo, poderemos vencer os sofrimentos. ELE venceu quando aceita os açoites e não desiste de caminhar até a Crucificação, alertando-nos que sofreríamos; mas que ELE estaria conosco até os últimos dias.

Deus não é insensível às nossas dores.

Faz-se necessário que aceitemos que o sofrimento nos aperfeiçoa, e nos faz buscarmos a felicidade nas Bem-Aventuranças, vivida e testemunhada pelo Cristo. Essa busca é o grande desafio de nossa Caminhada.

Na Humildade de um Deus, que se fez homem e habitou entre nós, aprendamos que aquele que está pronto para servir, é que temente a Deus, este é o homem humilde que o Senhor da messe espera em cada Eucaristia, que se dá a nós.

Este é o homem novo, transformado e que faz a vontade de Deus com prazer, buscando a felicidade, superando a dor na alegria de quem serve.

É preciso buscar o rio de Água Viva que Cristo nos dá para não termos mais sede e nos aproximarmos mais de Deus.

O Papa Francisco nos exorta a pensarmos em mudar o mundo começando por nós, quando nos diz: “Como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: hoje realizei um gesto de amor pelos outros. ”

Esse é o grande desafio da Ressurreição: Servir com alegria, mesmo na dor, na certeza de que, em Deus, tudo se supera e se concretiza em nós a vitória do grande ALELUIA.

FELIZ PÁSCOA!!!