Maio chegou e imediatamente pensamos em Maria. Faz-se necessário lembrar também da vinda do Espírito Santo que permeou toda vida desta mulher que experimentou e ensina-nos, até hoje, como agir a partir da ação do Espírito Santo.
Maria experimentou a ação do Espirito Santo, antes de Pentecostes acontecer após a Ressurreição e Ascensão do Senhor… porém Ela experimentou muito antes a ação do Espirito Santo; quando o Anjo lhe anunciou: “O Espírito Senhor virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com sua sombra” (Lc 1,35a)… e sob a ação do Espírito, Maria colocou-se a viver intensamente a Missão que Deus lhe confiara.
Precisamos deixar que Pentecostes aconteça em nossa vida, no exemplo Maria, que não esperou; mas que se pôs a serviço, oferecendo a Isabel seu auxílio. Ali, junto a Isabel, experimenta mais uma vez a ação divina quando a criança se mexe no ventre de Isabel e esta fica plena do Espírito Santo. Maria é a Estrela Guia que surge para conduzir o barco-igreja. Quando os Discípulos ainda não conseguiam ver, quando a fé vacilava, Maria permaneceu resoluta, fundamentada na ROCHA firme e cheia do Espírito Santo. Maria é Aquela que sempre reúne seus filhos e os entrega ao Filho.
No cenáculo, Ela rezava com os Discípulos que ainda não entendiam a missão da maternidade espiritual que Jesus havia declarado ao dizer para João: “Eis aí a tua Mãe!” (Jo 19, 27).
Em Maria, encontramos a FÉ. Maria sempre teve uma relação muito intima com o Espírito Santo, como nos mostra a Sagrada Escritura quando relata a ANUNCIA-ÇÃO/ENCARNAÇÃO de Jesus. Em Maria, a intercessão é plena para que possamos ser submissos à moção do Espírito e que possamos responder sim ao plano que Deus tem para nós. Maria viveu toda sua vida guiada pelo Espírito; por isso chegou até o dia de Pentecostes junto com os apóstolos.
“Tu (Maria), que no Pentecostes, juntamente com os Apóstolos em oração, imploraste o dom do Espírito Santo para a Igreja nascente, ajuda-nos a perseverar no seguimento fiel de Cristo. A ti dirigimos com confiança o olhar, em “sinal de esperança certa e de conforto, enquanto não vier o dia do Senhor”. Papa Bento XVI