O Pai sempre teve como objetivo alcançar o coração de todos nós, para que sentíssemos que Deus nos protege. Jesus estava pregado na cruz quando o centurião, para certificar-se de que ELE estava morto, fincou uma lança no seu lado direito, atingindo seu coração, donde jorrou sangue e água; tornando-se o SINAL mais profundo da Graça do Pai. O Sagrado Sangue do Salvador jorrou para purificar-nos e este coração não mais fechou. Coração que, por uma pequena abertura, espalha MISERICÓRDIA para a Humanidade.
No momento extremo de sua vida, Jesus nos entregou à sua Mãe e, assim sendo, Maria nos leva a Cristo e Cristo nos leva a Maria. A Mãe sempre nos envia até Jesus. Nas Bodas de Caná ela nos diz: “Fazei tudo o que Ele vos disser.” Quanto mais nos aproximamos do coração de Maria, mais sentimos o quanto é suave caminhar para o Coração de Jesus, através dessa chama que arde e não se apaga. O Coração de Jesus é um coração compassivo, capaz de dar a vida por suas ovelhas. O coração de Maria é o coração da Mãe que vivenciou a compaixão do Pai: aquela que experimentou a Paixão e Morte de Jesus. Maria experimentou a mansidão, a humildade e a misericórdia. Todo o sofrimento vivido por M.a aos pés da cruz, já havia sido profetizado por Simeão no templo, quando dissera que o coração de Maria seria transpassado pela espada.
O Pai idealizou essa união, que culminou na Aliança dos dois corações: um SAGRADO e outro, IMACULADO.
O Papa Francisco em uma de suas homilias nos diz: “A misericórdia de Jesus não é apenas um sentimento, é uma força que dá vida, que ressuscita o homem!”
“São João Eudes mostrou, por argumentos teológicos, que o Coração de Jesus e o de Maria na, têm diferenças entre si, mas constituem, pela união existente entre ambos, um só e mesmo Coração. Jamais tivemos, no entanto, a intenção de separar duas coisas que Deus uniu estreitamente, como são o Coração augustíssimo do Filho de Deus e o de sua Bem-Aventurada Mãe: pelo contrário, nosso propósito foi sempre, desde os primórdios de nossa congregação, de contemplar e honrar estes dois amáveis Corações como um mesmo Coração, em unidade de espírito, de sentimento e de afeição. , como está manifestamente expresso na saudação que fazemos todas os dias ao Divino Coração de Jesus e Maria, bem como na oração e em várias partes do Ofício e da Missa que celebramos na festa do Sagrado Coração de Maria Virgem”.