Seguir Como Leigo a Igreja para uma Caminhada Pastoral Consciente

A Ressurreição é a constatação da superação da violência Condomínios fechados, vigias, cercas elétricas e guaritas são os cenários do mundo atual, onde uma falsa segurança faz com que as pessoas se isolem e se distanciem umas das outras. O dinheiro cria novas expectativas de Paz. Segurança entra em outra perspectiva: privilégios de poucos. Políticos defendem o uso de arma de fogo como autopreservação. A corrupção grita que o dinheiro está em primeiro lugar e, assim, a dignidade humana é colocada em segundo plano. Para superar a violência, o ser humano deverá estar com a Verdade, que sempre nos é revelada em cada Eucaristia, em cada Quaresma, em cada Via sacra e em cada Semana Santa bem Celebrada. Precisamos mudar o rumo e fazer uma nova revolução: a REVOLUÇÃO DO AMOR. Deus que é Amor, revela-se num Homem chamado Jesus. O Cristo capaz de cativar e salvar. Cristo se propôs a ser Homem para os homens. Negou-se a si mesmo. Faz-se necessário, agora, que o homem olhe para Deus e reconheça o Cristo que se levantou da ruína e tornou-se a COLUNA de LUZ, mostrando-nos que somente a revolução do amor poderá impulsionar um Mundo novo. Entender a Ressurreição, em meio à violência, é reconhecer que Cristo é o único capaz de desenterrar a humanidade que ainda caminha acorrentada no labirinto da desolação. Jesus nos dá uma nova vida e, nessa perspectiva devemos reconhecer que a superação da violência é a constatação da RESSURREIÇÃO.

O Papa Francisco nos adverte: “É precisamente a Ressurreição que nos abre à maior esperança, porque abre a nossa vida e a vida do mundo para o futuro eterno de Deus, para a felicidade plena, para a certeza de que o mal, o pecado e a morte podem ser derrotados”.

Toda violência sucumbirá quando a RESSURREIÇÃO entranhar-se definitivamente em cada um de nós, gerando a esperança e a certeza de que “SOMOS TODOS IRMÃOS”, na construção de um mundo novo e igualitário. FELIZ PASCOA!!!

A Superação da Dor por Amor à Humanidade

Às vezes somos capazes de achar que entendemos uma Quaresma, uma Via-Sacra, uma Semana Santa.

Será que imprimimos o caráter de Cristo em nossas almas? Será que somos capazes de negarmo-nos a sofrer como o CRISTO sofreu? Carregamos nossa cruz e a dos outros?

A Vida Eterna não é estarmos com os olhos voltados apenas para o que vemos, mas para o que não vemos: o grande Mistério de Amor.

O Amor que faz parte da natureza Divina, que se manifesta na glória que vem ao nosso encontro para praticarmos o bem. O Senhor se submete ao sofrimento de uma cruz.

Será que após tantas Quaresmas e tantas Vias – Crucis, não entendemos esse ato de Humildade e de Amor?

Em Cristo, poderemos vencer os sofrimentos. ELE venceu quando aceita os açoites e não desiste de caminhar até a Crucificação, alertando-nos que sofreríamos; mas que ELE estaria conosco até os últimos dias.

Deus não é insensível às nossas dores.

Faz-se necessário que aceitemos que o sofrimento nos aperfeiçoa, e nos faz buscarmos a felicidade nas Bem-Aventuranças, vivida e testemunhada pelo Cristo. Essa busca é o grande desafio de nossa Caminhada.

Na Humildade de um Deus, que se fez homem e habitou entre nós, aprendamos que aquele que está pronto para servir, é que temente a Deus, este é o homem humilde que o Senhor da messe espera em cada Eucaristia, que se dá a nós.

Este é o homem novo, transformado e que faz a vontade de Deus com prazer, buscando a felicidade, superando a dor na alegria de quem serve.

É preciso buscar o rio de Água Viva que Cristo nos dá para não termos mais sede e nos aproximarmos mais de Deus.

O Papa Francisco nos exorta a pensarmos em mudar o mundo começando por nós, quando nos diz: “Como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: hoje realizei um gesto de amor pelos outros. ”

Esse é o grande desafio da Ressurreição: Servir com alegria, mesmo na dor, na certeza de que, em Deus, tudo se supera e se concretiza em nós a vitória do grande ALELUIA.

FELIZ PÁSCOA!!!